
Salem Mass foi uma banda americana de rock progressivo, com misturas de hard rock, letras obscuras, onde prevalece a guitarra e o moog, oriunda de Idaho. A banda iniciou as atividades em 1970/71 e teve até que uma vida duradoura, até 1977.
Inicialmente ocorreram diversas mudanças de formação. Eles eram agenciados por uma agência de talentos denominada Headwater Booking Agency, que pouco os ajudou. Não demora muito e mudam de agência. A nova se chamava Pacific Talent, liderada pelo motivado Andy Gilbert. Rapidamente estavam fazendo muitos shows no norte dos EUA e Canadá. A banda teve realmente uma vida muito ativa nos palcos até o fim da carreira.
Sem assinar com nenhuma grande gravadora, e sem muita grana, gravam seu único álbum num estúdio improvisado num bar, chamado The Red Barn.
Produzido pela própria banda, com ajuda do dono do bar, Steve Moore, a qualidade da gravação é surpreendente, dadas as condições e o amadorismo. Lançado de forma independente e limitada, não é difícil imaginar o valor que um original tem hoje em dia.
O som é um hard típico do início dos anos setenta, com grande influência da sonoridade psicodélica do final da década de sessenta, um gênero definido como heavy psych por alguns críticos. Os riffs de Mike Snead têm a mesma importância que as notas do teclado de Jim Klahr, dando um delicioso tempero vintage à música do Salem Mass.
Entre as faixas, destaque óbvio para a tour de force “Witch Burning”, que batiza o álbum e tem mais de dez minutos de viagens instrumentais hipnotizantes. O típico som do Moog introduz a densa “My Sweet Jane”, melancólica ao extremo, e que apresenta uma certa influência de Velvet Underground (não só no título, mas também na música).
“You Can´t Run My Life” tem um groove cadenciado perfeito para pegar a estrada, enquanto “You´re Just a Dream” é bem chiclete e poderia, sem medo, ter sido lançada como single, já que suas características tinham tudo para agradar, por exemplo, os órfãos fãs do Doors.
O disco fecha com “Bare Tree” e a quase pop “The Drifter”, outra que apresenta um latente potencial comercial não explorado.
O Moog que passeia pelo disco inteiro é o n° de série 23, ou seja, um dos primeiros a serem fabricados.O disco todo é excelente, mas vale ressaltar a faixa titulo e seus 10 minutos de viagem.
Recentemente ocorreram alguns relançamentos pela Gear Fab, Akarma e Guerssen.
Após o fim da banda, Steve Towery abandonou a musica e cuida da empresa da família, Printcraft. Matt Wilson possui um estúdio caseiro em Nampa, onde ensina e produz. Jim Klahr e Mike Snead ainda tocam juntos as vezes.
Enfim, Witch Burning é um álbum interessante, que proporciona uma audição agradável, principalmente para os fãs de Moog (que irão se deliciar com os solos de Klahr) e da estética sonora da virada dos anos 60 para os 70. Texto: CollectorsRoom e Bandas Raras do Rock Anos 60 & 70.
Nome do Artista/Banda: Salem Mass
Nome do Álbum: Witch Burning (Remastered)
Lançamento: 1998 (1971)
Gênero: Hard Rock e Rock Psicodélico
País: EUA
Gênero: Hard Rock e Rock Psicodélico
País: EUA
Última Formação: Kim Klahr – teclados, Mike Snead – guitarra e vocal, Steve Towery – bateria e Matt Wilson – baixo e vocal
Ex-Integrantes: Nenhum
Ex-Integrantes: Nenhum
Página Oficial: ??
Loja Oficial: ??
ATENÇÃO: Se possível comprem o Material Original da Banda!
ATENÇÃO 2: Senha/Password/Contraseña: MNV66
ATENÇÃO 2: Senha/Password/Contraseña: MNV66
LISTA DE FAIXAS
01. Witch Burning (10:27)
02. My Sweet Jane (4:37)
03. Why (2:46)
04. You Can't Run My Life (3:51)
05. You're Just A Dream (3:44)
06. Bare Tree (6:54)
07. The Drifter (3:11)